Daniel na cova dos leões
- março 21, 2018
- Por: Lumet
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Daniel
na cova dos leões é o sexto capitulo do Livro de Daniel, no Antigo Testamento.
O capítulo é uma narrativa de uma trama causada por oficiais do Império
Aquemênida, no reinado de Dario, o Medo, que por um decreto real, na qual, não
era permitido a adoração a nenhum Deus, senão, somente ao rei. Quem
desobedecesse este decreto seria jogada na cova dos leões. Daniel, mesmo amigo
do rei Dario, é pego em oração ao Deus de Israel, e portanto, jogado em uma
cova com leões famintos
E
pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte príncipes, que
estivessem sobre todo o reino;
E
sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes
dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Então
o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um
espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
Então
os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito
do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e
não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então
estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se
não a acharmos contra ele na lei do seu Deus.
Então
estes presidentes e príncipes foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó rei
Dario, vive para sempre!
Todos
os presidentes do reino, os capitàes e príncipes, conselheiros e governadores,
concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que,
por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer
homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
Agora,
pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado,
conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
Por
esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição.
Daniel,
pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia
no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se
punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes
costumava fazer.
Então
aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do
seu Deus.
Então
se apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura
não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer
deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse
lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa,
conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
Então
responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos filhos dos cativos de Judá,
não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que assinaste, antes três vezes
por dia faz a sua oração.
Ouvindo
então o rei essas palavras, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs
dentro do seu coração livrá-lo; e até ao pôr do sol trabalhou para salvá-lo.
Dario
gostava de Daniel e até tentou achar uma maneira de livrá-lo da sentença, mas
não conseguiu.
Então
aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos
medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode
mudar.
Então
o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E,
falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele
te livrará.
E
foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu
anel e com o anel dos seus senhores, para que não se mudasse a sentença acerca
de Daniel.
Então
o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou
trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono.
Pela
manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei, e foi com pressa à cova dos leões.
E,
chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel:
Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu
continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
Então
Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre!
O
meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem
dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó
rei, não tenho cometido delito algum.
Então
o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi
tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
E
ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e
foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda
não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes
esmigalharam todos os ossos.
O
rei ordenou que aqueles que orquestraram aquilo contra Daniel fosse punidos,
mas por conta do crime que cometeram ate suas famílias foram punidas junto com
eles.
Então
o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a
terra: A paz vos seja multiplicada.
Da
minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os
homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que
permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará
até o fim.
Ele
salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e
livrou Daniel do poder dos leões.
Este
Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.
Daniel
6:1-28
Daniel foi libertado
da cova dos leões, por conta da soberania e grandiosidade de Deus diante da
atitude perversa que foi tomada contra ele, pois não iria negar a Deus por
conta de uma lei, continuou com suas orações, que é o que Deus espera da gente.
"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu
também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus.
Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o
negarei diante do meu Pai que está nos céus.
Mateus 10:32,33
Por conta disso, ate mesmo Dario, o rei pagão reconheceu a grandeza do Pai.
Devemos ser como Daniel, não temer a nada, sempre perseverar, pois se Deus
proveu o livramento fechando a boca dos leões, Ele é o Deus Todo-Poderoso e
nele devemos confiar com a nossa vida.
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