Evangelhos
- agosto 23, 2017
- Por: Lumet
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Os evangelhos são os quatro primeiros livros
encontrados no Novo Testamento que registram as histórias do que Jesus Cristo
fez ou disse. Estudos levam a crer que eles foram produzidos na segunda metade
do primeiro século, por volta do ano 60. Não são meros relatos, mas também um
convite à adesão ao cristianismo. A sua primeira intenção não é a biográfica.
Apresentam Cristo como Messias, filho de Deus e salvador da humanidade. Contém
coleções de discursos, de parábolas, testemunhos e relatos, como o da paixão de
Cristo e sua ressurreição. São eles:
Mateus
Mateus estava escrevendo a uma audiência hebraica e
um dos propósitos do seu Evangelho era mostrar, com a genealogia de Jesus e o
cumprimento das profecias do Velho Testamento, que Ele era o tão esperado
Messias, e, portanto deveria ser acreditado. A ênfase de Mateus é no fato de
que Jesus é o Rei prometido, o “Filho de Davi” que ocuparia para sempre o trono
de Israel (Mateus 9:27; 21:9).
Marcos
Marcos, um primo de Barnabás (Colossenses 4:10),
foi uma testemunha ocular dos eventos da vida de Cristo, assim como um amigo do
Apóstolo Pedro. Marcos escreveu para uma audiência pagã, como é salientado pelo
fato de não ter incluído coisas importantes aos leitores judeus (genealogias,
controvérsias de Jesus com os líderes judeus de Seu tempo, referências frequentes
ao Velho Testamento, etc.). Marcos enfatiza Cristo como o Servo sofredor,
Aquele que veio não para ser servido, mas para servir e entregar Sua vida como
resgate por muitos (Marcos 10:45).
Lucas
O Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios
(não judeus), enfatizando a misericórdia de Deus através da salvação por Jesus
Cristo, principalmente para os pobres e humildes de coração.
João
João, foi escrito para doutrinar os novos
convertidos. Não cita nenhuma das parábolas de Jesus (afinal, as parábolas já
eram conhecidas no meio cristão, através dos relatos contidos nos outros
evangelhos), porém combate com firmeza as primeiras heresias surgidas no
princípio do cristianismo, como por exemplo: o gnosticismo (que negava a
verdadeira encarnação do Filho de Deus) e outras seitas semelhantes, que também
negavam a divindade de Jesus Cristo.
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